viajenasletras
Pensar nem sempre é estar doente dos olhos
quarta-feira, 9 de maio de 2012
Parodiando Gonçalves Dias- Giovana Fontes
Minha terra tem Cachoeiras
Monte Carlo em Goiás
Não permita Deus que eu morra
Sem ser pego o satanás
Minha terra tem Demóstenes
E o Congresso só da nó
Não permita Deus que eu morra
Sem que lote o xilindró
Minha terra tem acordos
Mensalão, maracutaia
Não permita Deus que eu morra
Antes que a casa caia
Minha terra tem um povo
Desligado, complacente
Não permita Deus que eu morra
Antes que mude essa gente
terça-feira, 8 de maio de 2012
Deus nos salve dos Ecochatos e dos falsos moralistas, amém!
Faz meses que não publico qualquer coisa no blog, andava muito ocupada, sem o necessário ócio criativo para refletir sobre as iniquidades do mundo e sobre os discursos furados, que são sempre meus assuntos preferidos. Porém, quem disse que um ócio forçado, devido a uma cirurgia, não pode se tornar criativo: here i am, the sharp tongue rides agains!
Vamos aos fatos: estou entediada de ter de assistir às ridículas manifestações dos ecochatos de plantão, fazendo cartazezinhos toscos para mostrar aos repórteres da Globo durante aVirada Cultural, pedindo o veto da presidente Dilma ao Novo Código Florestal. Meus Deus! Protestar, tudo bem, mas às vezes chego a crer que ignorância e obtusidade são contagiosos! O Brasil tem uma das( senão a) legislações ambientais mais completas e rígidas do MUNDO! TODOS os grandes especialistas no assunto já disseram que o Novo Código, como está, não será um código dos ruralistas. Mesmo assim, os ecochatos, defensores daquilo que APENAS ELES consideram ecologia, não se dão por vencidos.
O curioso é que não vi qualquer um deles por aí preocupadao com o que vai acontecer com as milhares de pessoas que ficarão desempregadas se o Código for vetado e aprovado como eles reivindicam. Vejamos o caso de uma cidadezinha do interior de São Paulo, cujo nome a caduquice me impede de lembrar no momento: o local tem 30 mil habitantes, dos quais 60% dependem exclusivamente do plantio de hortaliças. Porém, se o Código dos ecochatos for aprovado, a maior parte da área plantada terá de desaparecer, isso porque há dois córregos cujas margens precisariam ser protegidas dos vilões da plantação! Ocorre que não há erosões no local, nem poluição das águas, todos ali vivem pacificamente. Mas os politicamente corretos querem provocar o desmeprego de milhares de trabalhadores para plantar mais algumas arvorezinhas, que meigo! Gente passando fome ou dependendo ad eternum de programas assistenciais pode, falta de arvorezinha não pode. Faça-me o favor! Além do mais é bom lembrar que os donos das terras continuarão plantando, só que num espaço menor o que ocasionará não só a demissão de funcionários mas também uma alta no preço dos alimentos. Pensando bem, para quê comer? Vamos fazer dieta.
Não bastasse isso, pesquisas sobre as condições de vida dos brasileiros revelaram semana passada que 37,5% dos brasileiros vivem de programas assistenciais do governo ou da caridade alheia. Querem protestar, então cobrem do governo federal que ele crie um plano B para a questão da fome, sim porque o plano A funcionou, até eu que sou antipetista assumida admito. Muitos brasileiros foram pinçados para longe da linha da miséria, ótimo, é para isso que os governos devem trabalhar. Só que se não houver uma parte II do plano, que de a esses mesmos brasileiros educação e qualificação, eles passarão a vida dependendo de assistencialismo e em breve estarão em condição sub-humana de novo. Ademais não é digno e nem viável economicamente passar a vida dependendo de assitencialismo. Portanto, ecoamiguinhos, querem reclamar, reclamem do que realmente faz sentido, até porque os grandes ruralistas, que os ecochatos imaginam atingir ao pedir o veto do Novo Código, não serão afetados simplesmente porque eles já são descumpridores contumazes da lei e estão se lixando para ela; até porque o Brasil tem um problema crônico de fiscalização das leis e eles sabem muito bem disso: ou faltam fiscais em número adequado para fazê-lo; ou muitos são corruptos ou até os dois combinados.
Enfim, basta de inventar proibições inúteis de sacolinhas plásticas, as quais só serviram para que os mercados cobrem do consumidor por aquilo que antes distribuiam( e ainda ocasionaram a demissão de vários indivíduos que trabalhavam na produção dessas sacolas), já que o consumidor precisa dipensar o lixo e o fará com outro tipo de plástico, ou seja, em nada o meio ambiente será ajudado. Preocupe-mo-nos com o que interessa e realmente faz sentido: cuidar da natureza é preciso, mas exageros jamais levaram a lugar algum e, sim, ecochatos, o ser humano é mais importante do que a natureza, porque um ambiente exuberante e preservadíssimo de nada nos servirá se morrernos de fome e tenho dito!
segunda-feira, 31 de outubro de 2011
Escola de Bernardo–poesia à Manoel–Fabiano Fontes
*
Tsunami é palavra espirro,
então,
Deus espirrou no Japão?
*
Manoel é poeta palavra
enfeitiça natureza
encanta gente
e queria ser Bernardo.
*
Hoje choveu o dia todo
e os meus olhos se sentiram enxutos
por alguns segundos
*
Para que tanta relógio?
se ainda não aprendi
a dobrar os ponteiros do tempo.
segunda-feira, 19 de setembro de 2011
Sou meio burrinha....
Eu sou a única que fica indignada com isso?
Dificuldade número 2: CPMF de volta, depois de todas as promessas?????? Eu já assumi aqui que, embora não tenha votado nela, até agora estou gostando do governo Dilma, mas a presidente precisa garantir que esta barbárie da CPMF não retorne: NÃO precisamos de mais impostos, precisamos de HONESTIDADE, TRANSPARÊNCIA E BOM DESTINO DOS RECURSOS PÚBLICOS, isso, certamente, resolveria boa parte das mazelas da saúde sem a necessidade de mais cobranças. Já trabalhamos 4 meses do ano só para pagar impostos, não é possível que isso não seja suficiente!
Difuldade número 3: onde foram parar as notícias sobre o escândalo envolvendo a ministra chefe da Casa Civil e o marudo dela? Ouvi na CBN uma entrevista com ela tentando explicar o inexplicável. Embora o Sardenberg tenha feito de tudo para fazê-la admitir que ser despedida da Itaipu com direito a indenização(quando, na verdade, foi ela quem pediu demissão) era antiético, ela saiu com evasivas. Se o governo está realmente limpando a casa, como dizem, então a faxina tem de ser geral. É preciso cortar na própria carne.
terça-feira, 9 de agosto de 2011
O ciume lançou sua flecha preta....
O que me espanta, diante do ciuminho de Lula, é pensar que ele pode ter imaginado colocar Dilma na presidência só para poder mandar nela e continuar sendo o cara. Até eu que não sou do PT percebi, já na época da campanha, que a presidente poderia ter qualquer defeito, mas certamente não seria submissa: o histórico dela já demosntrava que era alguém de opinião forte. É, parafraseando Geraldo Azevedo: O ciume lançou sua flecha preta e se viu ferido justo na garganta, quem nem alegre, nem triste, nem poeta, nem presidente, entre São Paulo e Brasília não mais encanta!
domingo, 7 de agosto de 2011
A arte de não dizer
quarta-feira, 6 de julho de 2011
Reforma Política Urgente!
Isso é simplesmente vergonhoso! Já passou da hora de haver uma reforma polítca que, entre outras coisas, acabe com esses suplentes nomeados por partidos, afinal quando votamos em um senador quantas vezes vemos divulgados os nomes dos suplentes? Quem são eles? Por que foram escolhidos? O certo seria que a cadeira deixada vaga, por qualquer motivo que seja, fosse ocupada pelo senador que obtivera mais votos na sequência dos que foram eleitos, ou seja, se formaria uma espécie de "lista de espera para segunda chamada."
Além disso, é fundamental que a reforma polítca atinja também os municípios e estados. Aqui em Maringá, por exemplo, já que a lei teoricamente permite, os nossos ilustres vereadores estão querendo aumentar novamente o número de membros na Câmara de 15 para 21. A pergunta é para quê? O que têm feito os 15 vereadores que já existem?
A verdade é que nossos políticos, de uma forma geral ( salvo raríssimas exceções) são pouco atuantes, muito discursivos e demasiadamente interessados nas benesse advindas de seus cargos. Resultado prático de seu trabalho vemos pouco, porém pedidos de aumentos de verbas, aumento de cargos comissionados, nepotismo e impunidade vemos muito. O que me espanta é que, apesar disso tudo, muitas pessoas ainda têm coragem de dizer que não querem saber de polítca. Ora, se com alguns cuidando muita "palhaçada" já acontece ( Tiririca Deputado e lutando pela Edução, vejam só o paradoxo) imaginem se abríssemos mão. O que precisamos é de voto facultativo, voto distrital misto, fim da suplência como está, redução de cargos comissionados e muita, mas muita, fiscalização popular para ver se este "País do futuro" se transforma em nação do presente algum dia.