quinta-feira, 15 de julho de 2010
A Constituição e a Igreja
Tem me incomodado muito recentes notícias que tenho lido com afirmações como " a bancada religiosa do Congresso não concorda com isso". Recentemente, tal alegação foi utilizada para abordar a adoção homoafetiva( assunto de que vou tratar em breve num artigo de opinião), com cardeais, padres e deputados fervorosos alegando motivos religiosos para a proibição deste tipo de adoção. Ora, nossa Constituição diz explicitamente que este país é Leigo, ou seja, as questões religiosas NÃO devem interferir nas questões legais, mas parece que os nossos ilustres congressistas não andam lendo a Carta Magna. Será que estamos destinados ao fundamentalismo?! Tenho medo até de pensar no que essa influência religiosa pode gerar no futuro.
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Posiciono-me plenamente de acordo pois ja estamos em um regime onde a religião racionalmente é considerada uma instituição a parte em relação ao Estado democrático, e embora o catolicismo seja predominante no Brasil nao se deve generalizá-lo em conceito padrão para o comportamento social, mesmo porque tais conceitos nem sempre tem um argumento racionalmente aceito como é o caso do assunto discutido. E a respeito do casamento civil homoafetivo, eu o considero como o contrato de uma sociedade em que duas pessoal dispõem-se por vontade própria de cumpri-lo em razão da felicidade, isto tudo deveria independer do posicionamento em que os membros superiores do Estado tomam sendo eles por questões preconceituosas com relação ao homoafetismo ou por conceito religioso.
ResponderExcluirAlex Jr. Schafer