Hoje não quero nada
que me molhe a garganta.
Não quero o certo,
nem o errado,
nem tão pouco a medida
exata do ser.
Quero sim:
a fumaça das narinas
dos carros apressados
vomitando restos de cinzas
pelas janelas.
E a estupidez racional
dos pontos de ônibus.
Pensar nem sempre é estar doente dos olhos
O maravilhoso heterônimo de Fernando Pessoa, Alberto Caeiro, diz em um dos poemas que amamos que " pensar é estar doente dos olhos", porque ele quer que seus leitores se ponham a sentir o mundo. Mas, como hoje poucas pessoas fazem qualquer uma das duas coisas ( pensar e sentir), permitimo-nos dizer que sentir é fundamental, mas pensar também. Exercite essas duas capacidades: leia mais, viaje mais, converse mais com gente interessante, gaste seu tempo discutindo ideias e não pessoas.
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