Pensar nem sempre é estar doente dos olhos
domingo, 31 de outubro de 2010
Agora é oficial!
sexta-feira, 29 de outubro de 2010
Eleições no Halloween

Hoje tive um insight! Acho que entendi porque o segundo turno foi marcado para o dia 31/10. Presumo que o PT imaginou: se houver segundo turno, pelo menos o Dia das Bruxas pode favorecer nossa candidata, afinal as irmãzinhas dela poderão contribuir como cabos eleitorais na boca de urna, assombrando os eleitores do Serra. Uhauhauha!
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
Um imbecil incomoda muita gente, dois imbecis...
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
Tropa de Elite 2 - Uma obra imperdível
sábado, 9 de outubro de 2010
Um bom texto de uma aluna
Uma aluna minha, figura muito inteligente e também bastante resguardada, me mostrou o texto a seguir. Gostei muito da construção e pedi a ela que me permitisse publicá-lo aqui. Eis o texto, resguardado o anonimato da autora, conforme ela me pediu. Aproveitem!
Passei um fio imaginário, costurando as duas metades do corpo onde podia sentir as costelas. Já tinha esfarelado os ossos da mão direita contra a parede novamente, num relâmpago lúcido e ardido. E a dor vinha. Tirei a camiseta que vestia para, num abraço, rasgar o corpo todo com as unhas. Da coluna até os seios, eu ia desenhando estradas avermelhadas, rabiscando o braço. Só me deixei em paz quando as unhas já não aguentavam se dobrar a carne macia e mal-tratada. Mas queria a dor. Queria a dor para me sentir menos miserável, menos ridícula. Com uma caneta preta escrevi "dor" nas costelas esquerdas. A tinta falhava, entao risquei só com a pressao da ponta. As letras saltaram em relevo, concretas enfim em alguma parte de mim. Aí achei um lápis para continuar escrevendo o que sentia ali, intervalos de razão bem conduzidos. Recoloquei a camiseta preta e fui buscar algo para passar nas feridas enquanto forjava uma cara de normal para caminhar pela sala sem ser notada. Álcool. Despejei, apagando a mal-feita palavra e sentindo o líquido queimando as paralelas dos braços. Quando percebi que doía mais isso do que espalhar pelo corpo, encharquei as mãos e deixei que o ar gelado após a evaporação me desse um prazer ilhado nesses momentos. E me descobri novamente sem blusa e, sentada no chão do quarto, puxei o cobertor para me cobrir do frio que chegava. Nada no quarto justificava aquela garrafa de álcool ali. Nada no dia justificava essa tristeza. Tudo havia corrido bem e, mesmo assim, terminava rompendo as cordas da sanidade. Ainda não aprendi a desenhar diários e confissões sem ter destinatário, um grito de socorro que seja. Dei voltas e mais voltas na agenda do celular para ligar para alguém, dizer que as coisas não estavam legais, mas os nomes que eu via não atenderiam. Não entenderiam. As pessoas vêm e vão, vêm em vão. Mas meu otimismo de armário, infantil, não me deixa em paz durante o dia. E é nas horas claras em que eu me confesso, em sons e notas, em verso e prosa.
terça-feira, 5 de outubro de 2010
Um ótimo poema, infelizmente pouco lido!
FUMO - Florbela Espanca
Longe de ti são ermos os caminhos,
Longe de ti não há luar nem rosas,
Longe de ti há noites silenciosas,
Há dias sem calor, beirais sem ninhos!
Meus olhos são dois velhos pobrezinhos
Perdidos pelas noites invernosas...
Abertos, sonham mãos cariciosas,
Tuas mãos doces, plenas de carinhos!
Os dias são Outonos: choram... choram...
Há crisântemos roxos que descoram...
Há murmúrios dolentes de segredos...
Invoco o nosso sonho! Estendo os braços!
E ele é, ó meu Amor, pelos espaços,
Fumo leve que foge entre os meus dedos!...
domingo, 3 de outubro de 2010
Eleições 2010 – A farsa das pesquisas
Parafraseando Shakespeare, há algo de podre nos Institutos de Pesquisa brasileiros. Mais uma vez o resultado das urnas comprova que as pesquisas eleitorais estavam erradas. Não estaria então mais do que em tempo de se revisar como é que IBOPE, DATAFOLHA e os demais ainda colhendo seus resultados? Não é possível que eleição após eleição esses números sejam falhos e tudo continue como está. É preciso que, urgentemente, os métodos destas pesquisas sejam não só alterados, para que os resultados divulgados sejam mais coerentes, como é necessário que o eleitor saiba EXATAMENTE como são realizados este levantamentos, afinal os tais pesquisadores são como cabeça de bacalhau, cabelo de freira e Roberto Carlos de bermuda, existe, mas nunca se viu! Mais transparência, é só que queremos.