Pensar nem sempre é estar doente dos olhos

O maravilhoso heterônimo de Fernando Pessoa, Alberto Caeiro, diz em um dos poemas que amamos que " pensar é estar doente dos olhos", porque ele quer que seus leitores se ponham a sentir o mundo. Mas, como hoje poucas pessoas fazem qualquer uma das duas coisas ( pensar e sentir), permitimo-nos dizer que sentir é fundamental, mas pensar também. Exercite essas duas capacidades: leia mais, viaje mais, converse mais com gente interessante, gaste seu tempo discutindo ideias e não pessoas.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Manifesto da Poesia Sílaba – Fabiano Fontes

 

poesia sílaba não é concreta mesmo sendo.Gullar pulverizou a poesia, restou apenas a sílaba.a sílaba é o fotoelétron do organismo palavra de Chamie.

poesia sílaba = criogenia poética.

o manifesto não é autêntico, é SÍ – Lábia.o poema Si basta diminuto. desconstrução do acorde-nota pura sem artifício- o limite poético é a ausência do traste.A música é som e silêncio, a poesia é sílaba Joãobosqueada.

Multifacetada pangeia urbem.o semáforo é sí-

                                                                         la-

                                                                         ba - o pedestre pede passagem cantarolando a música já existente: Abbey Road.Beatles.Beat.Beat it.Na essência a pop art é sílaba.Bas Qui At é sílaba parede do metrô poesia.O edifício é sílaba andar.

Hai cai  é fotografia Sí -

                                  Lábi

                                  ca.

poesia sílaba acaso do menos.encontro de dois Si-Lá:escala de notas poéticas.

sílaba ; bala missíl perdida.tiro cultural.(poesia sílaba não é vanguarda é retaguarda).trilha caminhos explorados – minas palavras – campo minado – palavra explosão.

Nenhum comentário:

Postar um comentário